Por Luís Pablo
Flávio Dino pede justiça pela morte do filho
“Lutei a vida inteira por justiça para hoje sofrer uma injustiça dessas. Não pode haver dor maior do que o pai enterrar um filho tão jovem, morto de uma forma tão imbecil”, disse. “Não é possível alguém morrer de asma dentro de uma UTI. Esse hospital matou meu filho. Por que não me mataram? Eu preferia mil vezes estar naquele caixão no lugar dele”. Essas foram as palavras de desabafo emocionado do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), após o enterro hoje do seu filho caçula Marcelo Dino, de 13 anos, que morreu ontem no Hospital Santa Lúcia, de Brasília, onde havia sido internado na segunda-feira após sofrer uma crise de asma na escola.
Inconformado, Flávio Dino disse que é preciso a Polícia Civil do Distrito Federal se empenhar na investigação, para que o filho possa descansar em paz.
No enterro, o comunista que estava transtornado teve que ser amparado por familiares e amigos.
Na cerimônia estavam presentes o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o ex-presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. Os portões de acesso ao cemitério foram fechados a pedido da família, que impediram a entrada da imprensa.
O Hospital Santa Lúcia que está sendo pela segunda vez em menos de um mês, investigado por suspeita de responsabilidade na morte de pacientes, pediu para ser adiado o depoimento de três médicos que atenderam Marcelo Dino.
A direção do hospital alegou que os profissionais já tinham outros compromissos agendados como procedimentos cirúrgicos e consultas marcadas. Eles devem prestar esclarecimento sobre a morte do adolescente depois do carnaval.
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