Entrevista
Franciscano disse que sempre gostou de política e de ajudar os companheiros políticos.
Então, o senhor é candidato mesmo a prefeito de Imperatriz?
Olha, apenas coloquei meu nome à disposição do meu partido, o PMDB. Claro e evidente, depois da aprovação do partido nós vamos saber a opinião popular e se essa opinião popular nos credencia a entrar para uma disputa com chance de disputar de igual para igual, nós vamos entrar. Só assim eu entrarei. Eu não entro só para brincar. Se tudo acontecer como estamos planejando, como se pensa e se espera, nós estamos aí com uma proposta nova para Imperatriz.
O senhor recebeu um convite da governadora Roseana Sarney para ser candidato a prefeito de Imperatriz?
Não. Não recebi. Eu entendo que diante da amizade que tenho com todos do grupo, poderei ser candidato, mas não sei até que ponto isso se confirmará. Eu só saio candidato se for com o apoio do PMDB. A governadora é do PMDB. O partido tem dois senadores e vários deputados e só saio candidato se houver sintonia com o entendimento do partido, ao qual sou filiado há 15 anos.
Na sua opinião, Imperatriz sofreu com as administrações dos últimos 20 anos?
Imperatriz é uma cidade polo e privilegiada pela sua localização geográfica. Eu acho que Imperatriz precisa de uma administração que dê um choque de gestão, uma administração dinâmica, para que possa realmente melhorar essa cidade, que tem potencial para isso. Economicamente, a cidade está mais viável. Estão vindo grandes empresas para se instalar no município, como, por exemplo, a Suzano. Estas empresas vão contribuir muito para a economia do município, do estado e do Brasil. Então, eu entendo que Imperatriz tem tudo para ter um avanço mais acelerado. Para isso acontecer, ela precisa ter infraestrutura para suportar estes grandes investimentos.
Qual a avaliação que o senhor faz dos últimos prefeitos da cidade?
A administração do Jomar Fernandes não foi boa. O Ildon tem seus pontos positivos, mas acho que deixou alguma coisa a desejar. O Madeira tem se esforçado muito, mas eu vejo que precisava de muito mais. Precisava acelerar o processo de crescimento para que esse processo acompanhe esse desenvolvimento que está às portas de Imperatriz.
Como será a disputa para a prefeitura de Imperatriz, caso seu nome seja aprovado pelo PMDB, e o empresário Ildon Marques também seja candidato, a exemplo do prefeito Madeira?
Eu acredito que será um páreo duro. Não podemos desmerecer os nossos companheiros. Tanto o Madeira quanto o Ildon são pessoas com muita bagagem, com muito conhecimento e que estão muito mais projetados politicamente, até porque cada um já tem uma história comprovada nas urnas. Nós estamos apenas colocando nosso nome. Temos potencial? Temos. Temos condições? Temos. Temos história? Temos. Temos coragem? Temos. Temos coragem e vontade de fazer um bom trabalho? Temos. E eu acho que quando a gente quer, a gente tem 50%. Então, se eu quero, tenho 50%. O resto é com a permissão de Deus.
O senhor é católico?
Sou católico, apostólico romano. Graças a Deus.
Qual seu conceito sobre família?
A família é a base estrutural da sociedade. A família é tudo. É o alicerce da casa.
Como o senhor vê a violência em Imperatriz, no Maranhão e no Brasil?
A violência é destrutiva. E isso é preocupante.
O senhor já sofreu alguma invasão do Movimento dos Trabalhadores sem Terra, o MST? Como o senhor vê esse movimento social?
Graças a Deus eu nunca tive problema com o MST. Eu entendo que as pessoas têm o direito a se pronunciar e buscar aquilo que elas acham que seja direito. Eu sou contra a invasão de qualquer espécie. Isso é desrespeito às leis e ao direito à propriedade.
O senhor se considera um dos homens mais ricos da região tocantina?
Não. Considero-me um trabalhador. Um empresário bem sucedido e humilde, que sabe respeitar as pessoas.
Qual o momento de tristeza em sua vida?
Quando perdi meus entes queridos.
E de alegria?
São vários momentos. O meu primeiro negócio, meu casamento, o nascimento dos filhos, o nascimento dos netos. Enfim, são vários.
O que o senhor pensa da vida?
O sentido da vida é a gente fazer algo para poder levar no dia em que deixarmos esta vida. A gente só leva as boas ações. Temos que nos preparar para a vida eterna, porque esta vida é passageira. Bens, poder, isso não é tudo. Devemos pensar no semelhante e em quem está em nossa volta.
Como o senhor vê a carga tributária do país hoje?
A carga tributária penaliza muito os empresários e produtores rurais, por isso defendo o imposto único. Esse país tem papel demais, cobra imposto demais e sacrifica demais seu povo. Então eu defendo o imposto único.
O senhor é considerado um homem ilibado, de uma boa índole. De onde vem essa conduta?
Em primeiro lugar, de Deus. Depois, da formação que meus pais me deram. E sempre procurei o caminhão da verdade e da simplicidade!!!
Por tudo isso, Franciscano é gente da gente e é mais um dos homenageados pelo Projeto Homenagem. Pretendo fazer um livro com os perfis de todos aqueles que foram homenageados até hoje. Outras pessoas que contribuíram ou contribuem para o desenvolvimento de Imperatriz e da região tocantina também serão homenageadas pela coluna. E olha que falta muita gente!
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