Uma das “vítimas” é o vice-prefeito, Aristides Milhomem, irmão do deputado Tatá Milhomem (ambos do DEM). Aristides, que comanda um canal de televisão no município, viu a prefeitura cortar sem explicações o contrato de publicidade com a emissora.
O vice-prefeito só anda com seguranças e tem evitado comentar a situação do já praticamente ex-aliado político.
Nenzim teria demitido um fisoterapeuta visto numa mesa de bar no município vizinho Fernando Falcão em bate-papo com Tatá Milhomem. Dois bioquímicos também teriam sido exonerados da administração municipal por motivos políticos.
Nesta segunda-feira, a oposição programou uma grande manifestação na cidade (reveja). Um passeata vai sair às 8h da sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Os organizadores acreditam que pelo menos três mil pessoas participem do ato. Está sendo esperada a presença dos deputados estaduais Magno Bacelar (PV) e Antonio Pereira (DEM) e o federal Waldir Maranhão (PP).
O serviço de inteligência da PM já detectou possível infiltração de aliados de Nenzim no movimento com objetivo de gerar algum tipo de confusão. A polícia promete garantir a segurança dos manifestantes.
Vereadores de oposição tentam criar uma CPI para investigar o desvio de R$ 50 milhões, segundo apurou a PF na Operação Astiages, dos cofres municipais. Falta apenas uma assinatura. Segundo os federais, Nenzim comandou, junto com familiares, o desvio dos recursos.
Veja abaixo a chamada que o Sindicato dos Trabalhadores Rurais está fazendo para a manifestação desta segunda-feira.
Fonte: Décio Sá
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