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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Estudantes entram em conflito com direção de escola em Itinga do Maranhão

Centro de Ensino Terezinha de Jesus Coelho Rocha, no município de Itinga, Sudoeste do Maranhão. Foto: TV Mirante / Reprodução
Centro de Ensino Terezinha de Jesus Coelho Rocha, no município de Itinga, Sudoeste do Maranhão. Foto: TV Mirante / Reprodução


Fonte: Atual7

Em Itinga do Maranhão, a 608 km de São Luís, estudantes eleitos para o colegiado escolar entraram em conflito com a direção do Centro Educacional Terezinha de Jesus Coelho Rocha, única da rede estadual de ensino, inclusive para a Zona Rural. Os alunos acusam a direção da escola de desvio de verbas da Educação.

Segundo os estudantes, desde setembro deste ano, o ambiente da escola não é mais o mesmo. Eles têm gravado, em vídeos feito via celular, vários momentos de tensão, como a diretora chamar os alunos de ‘bandidos, e que merecem uma noite inteira de surra de cassetete da polícia’, ‘chamar a polícia pra colocar todos no camburão’ e muitas coisas fora de um contexto pedagógico.

Os estudantes dizem ainda que, como forma de retaliação, a diretora suspendeu a caminhada anual da conscientização do Dia Nacional da Conscientizar Negra e todas as gincanas da escola.

A diretora do C.E Terezinha de Jesus, Maria de Lurdes Borges, que está no cargo há cerca de três anos, não estaria prestando contas de como vem gastando a verba que é enviada pelo Governo. Maria de Lurdes nega, e diz ser vítima de acusações falsas, e que o desentendimento seria por conta de um grupo pequeno de alunos não respeitar as normas internas da escola.

Por causa do conflito entre a diretora e os estudantes, três professores da rede pública estadual de educação lotados na escola foram afastados por suposto apoio aos protestos dos alunos: a professora Joselda Nascimento, de história; o professor Augusto Cesar, de Matemática; e o professor Abdenego, de Física. Eles estão submetidos a processo administrativo disciplinar.

O processo disciplinar foi aberto após denúncia da Unidade Regional de Açailândia – URE, baseada em relatos de membros da direção da escola de que os professores teriam ‘incitados os alunos a invadirem o prédio’, na noite do dia 20 de setembro deste ano.

Porém, o que causa estranheza é que, de acordo com o próprio boletim de ocorrência feito pela direção, no momento do protesto dos alunos, os professores não estavam na escola, pois não era dia de aula deles. Ocorre que, no momento da manifestação, eles foram convocados para o prédio, pela própria direção, sob o argumento de que representantes da URE queriam ouvi-los.

Um outro fato que chama a atenção no processo administrativo disciplinar contra os professores é que, até o momento, só há relatórios feitos por representantes do Governo do Estado. A versão dos professores só existe em depoimento colhido pelo Ministério Público Estadual (MP/MA). Os estudantes afirmam que estas ‘estranhezas’ seriam apenas a ponta do iceberg.
O caso está sendo investigado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

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